Na operação contínua de usinas de laminação a quente, as garras que manipulam as placas aquecidas representam um elo crítico para a eficiência produtiva e a segurança do processo. No entanto, frequentes falhas como vazamentos hidráulicos, perda de força na pinça e lentidão na atuação podem interromper a produção e gerar custos elevados com paradas não planejadas.
Este artigo compartilha as melhores práticas de manutenção preventiva e diagnóstico embasadas na experiência do time técnico da Titan D Engineering. Com foco na calibração do mecanismo automático e no monitoramento dos sensores, apresentamos um guia prático que auxilia engenheiros e operadores a estreitar o controle de falhas e ampliar a confiabilidade operacional das garras térmicas.
Entre as ocorrências mais comuns, destacam-se:
Essas falhas interferem diretamente na continuidade da linha de produção, podendo acarretar paradas repentinas, risco de acidentes e impacto econômico relevante. Dados internos da Titan D mostram que 35% das interrupções não programadas em garras térmicas se devem a problemas detectáveis via monitoramento efetivo e calibração periódica.
As causas subjacentes às falhas podem ser agrupadas em três grandes categorias técnicas:
Tipo de Falha | Causa Mecânica | Causa Eletrônica/Controle |
---|---|---|
Vazamento Hidráulico | Desgaste nas juntas, anéis de vedação ressecados | Falha na pressão do sistema por sensores defeituosos |
Aderência Insuficiente | Superfícies abrasivas gastas, contaminação por óleos | Sinais incorretos de ângulo ou pressão dos sensores |
Demora na Atuação | Atrito excessivo sem lubrificação adequada | Controle lento por algoritmos defasados ou sensores lentos |
Inspirados nos protocolos da Titan D, segue um roteiro prático para operadores e equipe de manutenção:
Dica do engenheiro: “O que muitos desconhecem é que a calibração rotineira do mecanismo automático corrige desvios microscópicos causados por temperatura alta, prevenindo falhas maiores no sistema.” — Engenheiro-chefe da Titan D Engineering
A calibração periódica envolve ajustes finos dos componentes mecânicos e eletrônicos que controlam a abertura e fechamento da garra. Este procedimento assegura que as forças aplicadas estejam dentro da tolerância planejada, evitando sobrecargas ou atuações insuficientes.
Paralelamente, o monitoramento em tempo real dos sensores detecta anomalias como sinais irregulares ou variações de temperatura que precedem falhas graves. Considerando que 70% dos problemas têm origem em sinais imperceptíveis a olho nu, este sistema atua como uma espécie de “sintoma digital” antecipado.
Exemplificando com um caso da Titan D: Uma planta siderúrgica na região Sul do Brasil apresentou redução de tempo de parada não programada em 30%, após integrar um sistema de monitoramento inteligente aliado à calibração semestral, comprovando a eficácia da estratégia.
Consolidar o aprendizado técnico e implementar um sistema padronizado de manutenção será fundamental para a sustentabilidade da produção. O foco precisa ser em:
Vale destacar que a adoção destas práticas pode reduzir o tempo gasto em manutenção corretiva em até 40% e ampliar significantemente a previsibilidade do processo produtivo.
Para profissionais que tramam assegurar a estabilidade nas linhas de laminação a quente, investir em calibração e monitoramento sistemático deve ser prioridade máxima.
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